Maitê Proença relembra ensaio para Playboy: "muito melhor por ter conceito"

  • Por Jovem Pan
  • 07/12/2017 14h44
Johnny Drum/Jovem Pan

Maitê Proença continua arrancando suspiros de muitos homens, mesmo com 59 anos de idade. A atriz, que já posou para a revista “Playboy” por duas vezes, relembrou com carinho do seu segundo ensaio, publicado em agosto de 1996. Em entrevista ao Pânico desta quinta-feira (7), a bela disse que foi muito legal realizar um ensaio sensual com um grande conceito por trás das fotos.

Proença trabalhou em todo o conceito das fotos tiradas no seu segundo ensaio. A ideia inicial era fotografar no Sri Lanka, mas pelo país estar em guerra, ela e a equipe tomaram a decisão de ir para a Sicília, na Itália. A atriz disse que os envolvidos no ensaio eram colocados para correr de todos os pontos das fotos, já que a região é fervorosamente católica.

“Nós éramos botadas para correr. A história é que vi uma foto de uma mulher num mercado no Sri Lanka. Eu já tinha feito uma em preto e branco com o Duran e pensei que poderia fazer algo como ela, para ser artístico. Aquela gente escura e eu clara, aquilo muito íntimo para mostrar as pessoas. Mas falaram que lá estava em guerra, então fomos para a Sicília, país católico e eu naquelas poses profanas. Durava dez minutos e a gente tinha que sair correndo. O prefeito vinha mandar a gente embora, conhecemos os municípios da Sicília porque fomos expulsas de todos”, revelou. “É muito melhor fazer um ensaio com um conceito dentro da Playboy”, acrescentou.

Mundo careta

Com 59 anos, Maitê já passou por diversos momentos políticos e sociais do país e disse que os dias de hoje estão muito caretas, com o crescimento do conservadorismo. Para ela, as pessoas querem se apegar a um mundo sólido que não existe mais.

“O mundo deu uma encaretada, está muito conservador. É uma reação porque está tudo transitório. A minha vó só tinha certezas e eu só tenho perguntas. O mundo dela era sólido. Os amores eram eternos, o chefe de família era chefe. Se você saísse da faculdade, você tinha um emprego”, disse.

Proença ressalta que o mundo evoluiu e as pessoas não entenderam isso. “Não crio afeto por nada. As pessoas precisam desse conservadorismo porque o leva para algo de concreto”, completou.

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